Ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, confirma presença na 17ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa

_{(Ministra Macaé Evarito – Fonte: site do governo federal)}

Em tempos onde infelizmente tanto se ouve falar sobre casos de intolerância religiosa, é alento para a alma escrever sobre a 17ª Caminhda em Defesa da Liberdade Religiosa, que acontece neste domingo a partir das 10:00 horas na orla de Copacabana, Rio de Janeiro (RJ).

O evento é organizado pelo Centro de Articulação de Populações Marginalizadas, em parceria com a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio de Janeiro. A iniciativa tem o objetivo de propor reflexões sobre o enfrentamento à intolerância religiosa, ao racismo e em favor da diversidade e da proteção dos direitos humanos.

Está prevista uma programação especial para acontecer no decorrer de todo o trajeto , incluindo falas de líderes religiosos, além de show de Rita Benneditto, Pastor Kleber Lucas, Thiago Thomé, entre outros grupos culturais, com encerramento previsto para as 17:00 horas.

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania confirmou que uma comitiva se juntará às lideranças religiosas neste domingo, com a ministra Macaé Evaristo participando da agenda ao lado de outros integrantes da pasta. Macaé já participou da Caminhada em anos anteriores, esta será sua primeira participação como ministra.

A postura do Ministério revela-se importante apoio à iniciativa e acena para atitudes e políticas públicas concretas no enfrentamento da intolerância, do preconceito e racismo religiosos, demonstrando compromisso institucional com o tema.

Igualmente importante também a ação da Defensoria Pública do Estado doRio de Janeiro, com o projeto “Defensoria em ação nos terreiros“. A ação acontecerá durante a Caminhada e tem por objetivo oferecer aos religiosos de todo o Estado do Rio de Janeiro a oportunidade de solucionar dúvidas jurídicas e denunciar casos de racismo, dentre outras demandas.

É urgente que o tema da intolerância religiosa receba o tratamento adequado, tanto por parte da sociedade civil como pelas instituições governamentais, para que todos os cidadãos tenham, de fato, assegurado seu direito constitucional à liberdade de fé e de crença.

Neste sentido, iniciativas como esta Caminhada revelam-se importantes instrumentos de conscientização, principalmente para que se promova soluções de maneira preventiva e não se espere a intervenção do Estado apenas depois que a situação de intolerância ocorre, muitas vezes em forma de agressões físicas com consequências materiais e emocionais irreversíveis.